13 de março de 2010

PAIXÕES - II -

Novamente falando sobre esse tema adorável que é a paixão, cheio de mistérios e instigações.

Como havia falado no texto anterior, a paixão não tem muita explicação, ela chega e vai embora sem grandes cerimônias, ou se instala proporcionando uma agradável tortura mental vez ou outra.

Não se confunde paixão com amor, embora prematuramente se pense em amor quando se está apaixonado. O amor é mais calmo, tranquilo e racional, enquanto que a paixão é furacão. A paixão pode ser tão danada que é similar a um vulcão, podendo entrar em erupção várias vezes, voltando a adormecer sem maiores problemas. Quando pensamos que tal pessoa não nos afeta mais, basta um olhar cheio de palavras não ditas para tudo reacender.

Então a alma agradece (ou não) por esta carga de energia, capaz de bombear o sangue da gente em tal velocidade que parece um toque de mágica. Os músculos do rosto não deixam enganar, embora possamos querer esconder tal sentimento, é em vão, melhor confessar logo, mesmo que em silêncio.

As vezes temos vontade de achar o fundo desse túnel para então extravasar as emoções, mas nem sempre podemos expor esse momento paixão, ora porque não somos correspondidos, ora porque estamos aprisionados a culturas morais.

Bem, seja como for, ninguém escapa da paixão quando (ou enquanto) a química dos corpos se atraem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário