28 de março de 2010

inércia

Como dizia o poeta... hoje o papel está mais branco do que nunca...

Emburreceu ou adormeceu.

25 de março de 2010

Nadar e morrer, na beira da praia

É melhor ser alegre que ser triste... Eu acredito em milagres... Posto que é chama... Eu conto os dias conto as horas pra te ver, eu não consigo te esquecer... O castigo eu mereço... eu seguirei com meu dissabor...procurando te esquecer...

17 de março de 2010

PAIXÕES - III -

Quando se está apaixonado tudo tem outra dimensão, desde nossas críticas quanto nossos anseios. Perdemos um pouco da exata medida das coisas, nos condicionamos ao efeito que essa "droga" nos proporciona. No entanto, toda a droga, depois da euforia, nos traz a "ressaca" decorrente da abstinência.

Sejamos 100% honestos conosco mesmo, vamos admitir nossas angústias, nossas frustrações, assim, e só assim, iremos purgar o ópio da alma. Me refiro a isso quando se perde ou se acaba uma paixão, ou pior, quando não se concretiza uma.

Agora, se conseguimos manter o "vício", devemos saber que sempre há consequências, e quanto maior a dose, maior a "ressaca", melhor mesmo é manter-se ébrio, nesse caso.

"Gosto do teu gosto! Gostei de gostar. Agora, não gosto mais do teu gostar!" E tudo se desmancha como um papiro no vinagre (como no criptex descrito por Dan Brown).

Por quê? Se queremos é o prazer, nada mais que o prazer. Quem tem o direito de nos subtraí-lo? Os maus? Será? Vamos culpar alguém? Eu? Você? Perguntas não satisfazem, as respostam não convencem...

Sublimação! Será essa a saída? Talvez pra mim e não pra você, ou vice-versa. E se não era paixão, foi apenas um agridoce engano...

Bem, sempre é tempo de pensar, corrigir imperfeições, se permitir errar ou acertar denovo, (particularmente não ajo assim) mas é isso, altos e baixos no embalo do incerto e apaixonante mistério dos realcionamentos.

Desta forma encerro o capítulo "paixões". Se há mais a dizer? Sim, mas nas entrelinhas que só um toque, um olhar ou um suspiro podem traduzir!

13 de março de 2010

PAIXÕES - II -

Novamente falando sobre esse tema adorável que é a paixão, cheio de mistérios e instigações.

Como havia falado no texto anterior, a paixão não tem muita explicação, ela chega e vai embora sem grandes cerimônias, ou se instala proporcionando uma agradável tortura mental vez ou outra.

Não se confunde paixão com amor, embora prematuramente se pense em amor quando se está apaixonado. O amor é mais calmo, tranquilo e racional, enquanto que a paixão é furacão. A paixão pode ser tão danada que é similar a um vulcão, podendo entrar em erupção várias vezes, voltando a adormecer sem maiores problemas. Quando pensamos que tal pessoa não nos afeta mais, basta um olhar cheio de palavras não ditas para tudo reacender.

Então a alma agradece (ou não) por esta carga de energia, capaz de bombear o sangue da gente em tal velocidade que parece um toque de mágica. Os músculos do rosto não deixam enganar, embora possamos querer esconder tal sentimento, é em vão, melhor confessar logo, mesmo que em silêncio.

As vezes temos vontade de achar o fundo desse túnel para então extravasar as emoções, mas nem sempre podemos expor esse momento paixão, ora porque não somos correspondidos, ora porque estamos aprisionados a culturas morais.

Bem, seja como for, ninguém escapa da paixão quando (ou enquanto) a química dos corpos se atraem.